Coluna do Servidor – Alessandra Horto - O Dia
- Guerra fiscal/ repasse menor - O ministro da
Fazenda, Joaquim Levy, se reuniu ontem com senadores para discutir a reforma do
Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Alguns
parlamentares afirmaram que o titular da pasta sinalizou que haverá menos
recursos para compensar os estados com as perdas sofridas durante o ajuste.
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- Alerta vermelho - A falta de dinheiro para
compensação do Rio na reforma do ICMS acende novo sinal vermelho sobre as
contas do estado, abaladas pelo baixo preço do petróleo e queda nas vendas no
comércio. E deixa em alerta professores. A categoria negocia reajuste
salarial. Para tanto depende de melhora da arrecadação no Rio.
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- Reunião sobre pacto - O presidente do Senado, Renan
Calheiros (PMDB-AL), se reuniu ontem com governadores dos estados para tratar
do pacto federativo e demais temas sobre a Segurança Pública e a guerra
fiscal em virtude da mudança da alíquota do ICMS. O secretário estadual de
Fazenda, Julio Bueno, participou do encontro.
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- Dívida com a união - Bueno destacou após a
reunião, entre alguns itens, o problema que o fluxo da dívida com a União
representa para os estados. Além da questão do financiamento da saúde e das
mudanças no ICMS: “A questão é fazer essa agenda andar e essa reunião contribui
para isso, assim como contribui para o pacto federativo”.
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- Negociação - Segundo o secretário estadual de
Fazenda, Julio Bueno, a questão mais urgente no país hoje, do ponto de vista
da dificuldade financeira dos estados, é o fluxo da dívida com o governo.
“Reitero a importância da Lei de Responsabilidade Fiscal, mas há uma crise e,
nesse momento, seria bom que houvesse uma renegociação”.
Notícias em destaque:
- Governo do estado corta 28,5% em quatro meses (Dia,
p.17)/ Pesquisa mostra redução de despesas de custeio, com cortes em transporte
e energia - A crise financeira do governo do estado representou um corte de
28,5% nas despesas de custeio (que excluem a folha de pagamento dos
servidores), nos primeiros quatro meses deste ano. Os gastos somaram R$ 7,9
bilhões, contra R$ 11,1 bilhões, no mesmo período de 2014. O levantamento foi
feito pelo deputado estadual Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB), a pedido do
EXTRA, com base no Sistema de Acompanhamento Financeiro do Estado (Siafem). Os
investimentos caíram 10%. A dívida do estado é de R$ 1,2 bilhão. "O buraco
é real com uma redução na arrecadação dos royalties de petróleo e das
participações especiais (pagas pela União aos estados produtores de petróleo).
Tenho certeza de que estão pagando a construção da Linha 4 do metro",
disse ele.
A secretaria estadual de Fazenda informou que ajustes foram
feitos em contratos com fornecedores, além de cortes em despesas com transporte
e energia elétrica, em todas as secretarias. O governo projetou uma redução de
17,3% no custeio, para todo o ano. A previsão é que as despesas— exceto as de
pessoal — passarão de R$ 8,98 bilhões, em 2014, para R$ 7,42 bilhões, este ano.
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