A ANAFERJ publicou no dia 6 de maio uma crítica à fala da então secretária Cláudia Uchôa sobre o número de servidores nomeados sem concurso no estado. Enquanto ela falava em 8 mil, a ANAFERJ provou, usando números da própria SEPLAG que são mais de 20 mil. O post sobre o tema (relembre aqui) teve mais de 12 mil visualizações. Finalmente o Jornal Extra publica a retificação.
- Decreto de 2015 é ignorado por parte do governo - Um levantamento interno feito pelo governo após dados
recolhidos com 59 entes da administração direta e indireta do Estado do Rio
mostra que apenas nove deles cumpriram o Decreto 45.111, de janeiro de 2015,
que ordenou a redução de 35% do valor global com gratificações com cargos
comissionados. As bonificações são cotadas, de acordo com a planilha feita pelo
governo, sobre 8.864 cargos comissionados. Os números são do Caderno de
Recursos Humanos de janeiro deste ano, o último a ser publicado.
Em março, último mês computado pelo levantamento interno,
cinco das secretarias e um instituto com gastos superiores a R$ 1 milhão por
mês passavam longe de cumprir os 35% de meta. Entre os 50 que não atingiram o
combinado, o Inea foi o que economizou menos: só 2,5% dos R$ 2 milhões gastos
por mês. As secretarias da Casa Civil (14,70% de corte), da Educação (14,32%),
de Fazenda (15,93%), de Planejamento (6,21%) e Segurança Pública (26,27%)
completam a lista. O detalhe é que ao publicar o decreto no início de
2015, o governador Luiz Fernando Pezão usou como justificativa para adotar a
medida a crise financeira do Estado do Rio.
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- Servidores rebatem dados - Após a posição da Secretaria estadual de Planejamento e
Gestão sobre o número de cargos comissionados ser pouco superior a oito mil
trabalhadores, diversas categorias apresentaram questionamentos quanto ao
cálculo. Membros da Associação dos Analistas da Fazenda Estadual do Rio
(Anaferj) citaram o Caderno de Recursos Humanos de janeiro, segundo o qual há
mais de 20 mil cargos de comissão com livre exoneração. Os números
incluem a administração direta e indireta. Entre servidores da própria
Secretaria de Planejamento, o cálculo é semelhante, e a explicação para o
aumento é a inclusão de funcionários com contratos temporários ou com prazo
indeterminado. Em janeiro, os gastos com essa parcela da folha chegou aos R$ 70
milhões.
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