Informações Gerais

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Governo reteve 1,5 bi de consignados!

Governador, vice e secretários de estado. Nunca esqueçamos!
O governo do estado estimulou os empréstimos consignados por anos a fio, permitindo a propaganda de instituições financeiras. Programas de plano de saúde e financiamento de imóveis também foram criados e patrocinados pelo estado. Os consignados atingem também a contribuição sindical.

O governo simplesmente está retendo no contra-cheque e não está repassando. Alguns servidores começaram a receber cartas de cobrança de instituições financeiras. E agora?

A ANAFERJ recomenda seus associados a evitar a todo custo contrair esse tipo de empréstimo. As contribuições da ANAFERJ não serão debitadas em folha até a situação se resolver.



Servidor - Nelson Lima Neto (Extra, p.12)

- Cobrança dupla da parcela mensal do consignado - Logo no mês em que o Estado do Rio cumpriu o calendário de pagamento no 10º dia útil, alguns servidores enfrentam outra dor de cabeça. Funcionários entraram em contato com a coluna e reclamaram das cobranças duplicadas de parcelas mensais dos empréstimos consignados. Eles tiveram descontadas as prestações em seus contracheques, mas também sofreram descontos pelos bancos onde têm contas-salário. A coluna procurou a Secretaria estadual de Planejamento e Gestão, e a pasta explicou que realmente podem acontecer cobranças duplicadas. O problema é que as retificações desses descontos indevidos dependem exclusivamente dos prejudicados. “Nesse caso, o servidor deve comparecer ao banco e solicitar, por escrito, o imediato ressarcimento da parcela descontada”, afirmou a Secretaria, em nota. Caso os servidores não tenham os valores devolvidos, o jeito é formalizar as ocorrências nas unidades de Recursos Humanos às quais estão vinculados e seguir os passos da Lei 45.653.

A Associação Brasileira dos Bancos (ABBC) informou que, até ontem, não houve alteração sobre o repasse, por parte do Estado, que já estava atrasado. Não custa lembrar que, em abril, a ABBC revelou que a dívida do governo com o banco, referente a parcelas de consignados, era de R$ 1,5 bilhão. A entidade quer se reunir com o secretário de Fazenda, Julio Bueno, para tratar da situação.

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