É com preocupação que a Associação dos Analistas da Fazenda Estadual - ANAFERJ recebeu a confirmação do atraso do pagamento da folha do Estado.
Até o mês passado, apesar das inúmeras dificuldades, o Governador Luiz Fernando Pezão e o Secretário de Fazenda Júlio Bueno vinham honrando a folha dos servidores.
Essa medida foi tomada antes do Estado fazer qualquer esforço real de enxugamento da máquina e redução efetiva de custos.
Como a ANAFERJ denunciou ainda em maio, o Decreto 45.111 de 5 de janeiro de 2015 que determinou a redução de 35% das GEEs não foi cumprido.
Coincidentemente, após a denúncia no blog da ANAFERJ, a planilha do Portal Transparência nunca mais foi atualizada, mantendo até hoje, 1° de dezembro, os dados apenas até o mês de abril. Mas nós tivemos acesso aos números, e os valores ao invés de cair, subiram.
É acintoso também o número de servidores sem concurso na Fazenda e no Estado.
É um desperdício o Estado ter tantas secretarias que tem como única função real acomodar aliados políticos. O Governador, se quisesse, poderia cortar 7 secretarias de estado e nenhum cidadão sentiria falta.
Nessa hora, que nós servidores estatutários, que trabalhamos diariamente pelo Estado, nos perguntamos como pagaremos o aluguel, o condomínio, a escola dos filhos, a conta de luz com apenas 1/3 do salário, é que fica nítida essa falta de prioridade da administração.
Nós Analistas não recebemos auxílio transporte e nem auxílio alimentação. Temos contas vencendo no início do mês e esse primeiro pedaço do salário sequer cobre essas despesas.
Como iremos trabalhar entre o dia 5 (quando vencem a maioria das contas) e o dia 9 se não temos auxílio transporte?
É importante que todo o funcionalismo do Estado se una e mostre indignação. Se nada for feito, o Estado vai se habituar a nos deixar no final da fila.
E o Q faremos???
ResponderExcluirEsfregar esses dados no secretário??
Greve..paralisação??
Ah mas pode ficar tranquilo que os nossos deputados receberam tudo e lutarão por nós. #sqn
ResponderExcluirComo sempre, nivelando por baixo. Esperam uma "crise" estourar para depois parcelar salários. Era hora de tentar aprender a viver sem depender tanto do barril de petróleo e melhorar a arrecadação de ICMS abrindo um novo concurso para AFRE e para Agente Fazendário e com isso aumentar a força de trabalho na fiscalização. Desse modo, quando o preço do barril voltasse a subir, o Estado não estaria tão em "crise" assim.
ResponderExcluirAlguma notícia sobre nosso auxilio alimentação e transporte?
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