03/11/2016
Extra (RJ)
Crise no Rio de
Janeiro
TERRITÓRIO FLUMINENSE
MAURO OSÓRIO
O governo estadual e a
maioria dos municípios do Rio passam por uma grave crise financeira, que atinge
os hospitais, o funcionamento de escolas, a área de Segurança Pública etc.
Alguns afirmam que a crise deriva principalmente de um número crescente de
servidores públicos nos últimos anos e do aumento de seus salários,
principalmente em 2014, pelas eleições. Os dados não mostram isso. Entre 2006 e
2015, o número de funcionários públicos estaduais ativos cresceu apenas 1,2%. A
massa salarial, entre 2014 e 2015, teve um crescimento, descontada a inflação,
em torno de 1,1%. Além disso, ao contrário de haver excesso de servidores
ativos, na maior parte das áreas de governo falta servidores.
Como sair da
crise?
A saída da crise não
passa centralmente por corte de despesa pública, mas, sim, por ampliação de
receita. É importante desfazer a injustiça de o Rio não receber ICMS da
extração e do refino de petróleo. É importante também ter uma política
coordenada de investimentos em infraestrutura para melhorar a qualidade de vida
na periferia metropolitana e atrair empresas para uma região que é
"dormitório", gerando uma maior base produtiva para a arrecadação de
impostos estadual e municipais.
Eu me lembro que acampei na porta do Cabral protestando contra a demolição do hospital Iaserj Central, onde morreram 15 pacientes na transferência forçada pelo BOPE, a imprensa naqueles anos todos deu com os ombros e agora vemos os frutos. Se a imprensa tivesse feito o trabalho dela, a população não teria reelegido tantas vezes os PMDB-RJ que destruiu o Rio...
ResponderExcluirClaro que a crise é oriunda de má gestão, dos favorecimentos prestados pelo Sr. Sérgio Cabral às empresas na forma de isenções fiscais e das falcatruas comuns à gestão de um dos piores governadores que o Estado do Rio já teve. Em tempo: magistralmente substituído pelo Sr. Pezão em todos os aspectos acima citados.
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