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pós o acordo de empréstimo do
governo do Rio de Janeiro com o banco BNP Paribas, em Brasília, no início da
tarde desta quinta-feira (14), o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão,
admitiu que só conseguirá quitar todos os salários atrasados em janeiro de 2018.
Em entrevista à CBN, Pezão minimizou as críticas de Sérgio Cabral ao seu
governo, e destacou que o candidato natural do PMDB ao governo do Rio em 2018 é
Eduardo Paes.
Enquanto
espera para assinar o acordo com o Ministério da Fazenda, marcado para as 16h
desta sexta-feira (15), Pezão explicou a divisão dos R$ 2,9 bilhões previstos
no empréstimo: R$ 2 bilhões estarão disponíveis na próxima quarta-feira (20),
enquanto os R$ 900 milhões restantes estarão disponíveis até a primeira
quinzena de janeiro.
"A
gente vai ter previsibilidade, a vida do servidor vai melhorar em 2018, vai ser
um ano de muita responsabilidade para todos nós. Vamos quitar décimo terceiro
de 16, salário de outubro, e uma parte dos que ganham menos de novembro até o
final do mês. Janeiro tem novembro e 13º de 17. Até no máximo dia 20 a gente
está com salários em dia", disse o governador.
Ao ser
questionado sobre as recentes críticas de Sérgio Cabral ao seu governo, em
depoimentos na 7ª Vara Federal Criminal, Pezão disse que "pode justificar"
todas as farpas de Cabral sobre seu governo. Pezão afirma que o Maracanã possui
um contrato em vigor, e que não pode passar por cima de decisão da Procuradoria
Geral do Estado sobre a utilização e a licitação que ganhou o direito de
comandar o estádio.
"O
Maracanã eu tenho um contrato a cumprir, e eu não posso desrespeitar. Os
contratos têm segurança jurídica. Tentei passar para o segundo colocado, mas a
procuradoria falou que não, eu tenho que cumprir. Dói para mim, eu convivi com
o Sérgio, era um outro período para o Estado, era o período que o Rio tinha uma
bonança. Eu aceito as críticas, assumo meus erros, ainda mais vindo dele, que
fez muito, não se pode negar o governo que ele fez. Mas todas as críticas dele
eu posso justificar", defendeu-se Pezão.
Pezão disse que não será
candidato novamente ao governo do Estado, e afirmou que o PMDB já tem um
candidato natural ao governo do Estado: Eduardo Paes, ex-prefeito do Rio.
"Ele
é o candidato natural nosso. Se for candidato, acho que é o mais competitivo. Mas
tem que ver quem se habilita aí, quem vai para os congressos. Minha prioridade
é pagar os servidores", garantiu.
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