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sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Pezão admite que não vai conseguir quitar salários atrasados de servidores esse ano



Pezão admite que não vai conseguir quitar salários atrasados de servidores esse ano

A
pós o acordo de empréstimo do governo do Rio de Janeiro com o banco BNP Paribas, em Brasília, no início da tarde desta quinta-feira (14), o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, admitiu que só conseguirá quitar todos os salários atrasados em janeiro de 2018. Em entrevista à CBN, Pezão minimizou as críticas de Sérgio Cabral ao seu governo, e destacou que o candidato natural do PMDB ao governo do Rio em 2018 é Eduardo Paes.
Enquanto espera para assinar o acordo com o Ministério da Fazenda, marcado para as 16h desta sexta-feira (15), Pezão explicou a divisão dos R$ 2,9 bilhões previstos no empréstimo: R$ 2 bilhões estarão disponíveis na próxima quarta-feira (20), enquanto os R$ 900 milhões restantes estarão disponíveis até a primeira quinzena de janeiro.
"A gente vai ter previsibilidade, a vida do servidor vai melhorar em 2018, vai ser um ano de muita responsabilidade para todos nós. Vamos quitar décimo terceiro de 16, salário de outubro, e uma parte dos que ganham menos de novembro até o final do mês. Janeiro tem novembro e 13º de 17. Até no máximo dia 20 a gente está com salários em dia", disse o governador.
Ao ser questionado sobre as recentes críticas de Sérgio Cabral ao seu governo, em depoimentos na 7ª Vara Federal Criminal, Pezão disse que "pode justificar" todas as farpas de Cabral sobre seu governo. Pezão afirma que o Maracanã possui um contrato em vigor, e que não pode passar por cima de decisão da Procuradoria Geral do Estado sobre a utilização e a licitação que ganhou o direito de comandar o estádio.
"O Maracanã eu tenho um contrato a cumprir, e eu não posso desrespeitar. Os contratos têm segurança jurídica. Tentei passar para o segundo colocado, mas a procuradoria falou que não, eu tenho que cumprir. Dói para mim, eu convivi com o Sérgio, era um outro período para o Estado, era o período que o Rio tinha uma bonança. Eu aceito as críticas, assumo meus erros, ainda mais vindo dele, que fez muito, não se pode negar o governo que ele fez. Mas todas as críticas dele eu posso justificar", defendeu-se Pezão.
Pezão disse que não será candidato novamente ao governo do Estado, e afirmou que o PMDB já tem um candidato natural ao governo do Estado: Eduardo Paes, ex-prefeito do Rio.

"Ele é o candidato natural nosso. Se for candidato, acho que é o mais competitivo. Mas tem que ver quem se habilita aí, quem vai para os congressos. Minha prioridade é pagar os servidores", garantiu.

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