sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Saída de Sérgio Ruy Barbosa

Segundo o blog de um certo ex-governador, a saída do Sérgio Ruy não foi tranquila. Muitos colegas já haviam achado estranho um secretário de fazenda tirar férias em início de mandato e em meio a uma crise financeira sem precedentes.

Segue texto do Blog:

"Mas alguém que assistiu a conversa entre o governador, o secretário de Fazenda, Sérgio Ruy, e o que vai substituí-lo interinamente, Julio Bueno, contou que as palavras ditas são impublicáveis, e que no final, ao sair, Sérgio Ruy disse para Pezão: "Vou sair antes que não tenha dinheiro para pagar os funcionários". Outro momento tenso na discussão, e que justificou a escolha de Julio Bueno para o lugar de Sérgio Ruy, foi a medida proposta por ele de suspender uma série de benefícios fiscais concedidos por Julio, no governo Sérgio Cabral, a empresas que se instalassem no Estado, e até incentivos antigos, como a Lei Rosinha, que incentivava o desenvolvimento do norte-noroeste fluminense. Sérgio Ruy foi enfático para Pezão: "Não temos dinheiro. Ou tiramos os incentivos das empresas ou não pagamos os funcionários no meio do ano".

Julio Bueno disse que não era moleque, e que empenhou sua palavra com empresários, como secretário de Desenvolvimento Econômico. Como é que ele iria tirar incentivos que foram dados por lei, e que pesaram na decisão de empresas para virem para Rio de Janeiro. A briga foi feia.

A crise financeira do Estado é tão caótica, que até o hoje o Tribunal de Contas do Estado não recebeu o repasse relativo a dezembro. As escolas estaduais estão com 5 parcelas mensais em atraso para manutenção e merenda. As empresas de mão de obra terceirizada estão em média com 3 meses de atraso, sendo que algumas não recebem desde abril do ano passado. Os fornecedores da saúde há 6 meses não vêem a cor do dinheiro. E o DER, a última vez que pagou a empresas que recuperaram estradas foi em julho do ano passado. Tem muito mais, mas dá para notar que o governo Pezão se inicia parecendo que está acabando
."

Conselho: não comecem uma nova prestação emn 2015.

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