terça-feira, 6 de abril de 2021

Um apelo pela vida


Estamos vivendo o pior momento da pandemia. 

As novas variantes decorrentes das mutações do Sars-Cov2 estão se mostrando mais infecciosas e potencialmente mais letais que as variantes existentes no início da pandemia.


Último mapa: Bandeira Roxa

Os países de maior IDH tem agido de forma contundente contra o vírus: Vacinação em massa e restrição de circulação de pessoas. O Brasil não obteve sucesso no combate ao vírus. Não há uma coordenação efetiva entre os entes, a população ficou confusa com os diferentes posicionamentos dos políticos em mandato.

Durante a pandemia seguimos recebendo fake news em nossos celulares, sobre curas milagrosas, relativização da pandemia e todo tipo de teoria conspiratória. 

O negacionismo encontra espaço no executivo, legislativo, judiciário e na imprensa corporativa.  

Enfim, o Brasil se tornou um enorme case de fracasso no combate ao coronavírus. Hoje o vírus circula livremente em nosso país, nos tornando criadouro de novas mutações. O mundo todo que nos olhava com compaixão no início, começa a nos olhar com desprezo e nos ver como ameaça. 

O nosso Estado passou por uma mudança de comando no início da pandemia. O governador foi afastado justamente por suspeitas de desvio de recursos no combate à pandemia. O ex-secretário de saúde foi preso e fez delação premiada... 

Hoje temos mais de 900 pessoas à espera de um leito de UTI no Estado. (https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2021/04/05/rj-tem-fila-de-espera-de-917-pessoas-por-um-leito-de-covid.ghtml)

Estamos com uma média móvel acima de 220 mortes/dia com picos de 400.

O Estado se encontra na bandeira roxa.

Nessa situação calamitosa, o governador determinou a volta ao trabalho "normal" aos servidores públicos no último decreto do dia 3/4.

Respeitosamente apelamos ao governador de nosso Estado, Cláudio Castro para rever essa decisão.

Já estamos vacinando e há uma perspectiva real de imunizar a população ainda em 2021. Já estamos há mais de 1 ano enfrentando essa pandemia. Talvez mais alguns meses sejam o suficiente.

A SEFAZ apesar da crise econômica, da pandemia e do trabalho remoto, tem mantido a arrecadação em crescimento.

Já perdemos alguns colegas para a COVID. Eram pais e mães de família. Estão fazendo falta no trabalho, podem até repostos por concurso, mas a lacuna em suas famílias jamais será compensada. 

Governador, não queremos ser os próximos nesse estatística. Por favor, rogamos ao Sr. para rever a decisão e determinar o trabalho remoto onde ele é possível.

ANAFERJ

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