terça-feira, 18 de maio de 2021

18/05; RJ é o Estado com o maior número de mortes por 100 mil habitantes

No Brasil foi criado um consórcio de imprensa para compilar os dados das Secretarias Estaduais de Saúde sobre a pandemia. Essa medida foi necessária em um momento que o governo federal, através do Ministério da Saúde, mudou a metodologia de divulgação dos números com intuito claro de maquiar a realidade. Posteriormente o governo voltou atrás, mas a confiança havia sido quebrada.

Hoje, esse Consórcio, além de totalizar mortos e infectados, ainda compila os vacinados com a 1ª e 2ª doses, um trabalho louvável e necessário.

Mas após um tempo, analisando o mapa com as cores dos Estados, acreditamos que seria necessário realizar uma revisão para melhorar a qualidade da informação para a população.

O mapa como é hoje, mostra os Estados onde as mortes subiram ou desceram. 

Um exemplo hipotético: Imaginemos 2 estados com população semelhante de 5 milhões:

O Estado "A" por exemplo registrou 100 mortes na semana e 80 mortes duas semanas depois. 

O Estado "B" registrou 10 mortes na semana e 13 mortes duas semanas depois,

O Estado A estaria azul no mapa com queda de 20%

O Estado B estaria vermelho com aumento de 30%

Só que proporcionalmente o Estado A tem 1,6 mortes por 100 mil e o Estado B tem apenas 0,26 mortes por 100 mil. uma prevalência 6 vezes menor.

Fizemos uma relação atualizada com a morte por Estado da Federação:



Relação das UFs






O Rio de Janeiro está com 1,3 mortos por 100 mil de média móvel ante a média nacional de 0,91. Somos nesse momento a unidade da federação onde o vírus proporcionalmente está matando mais.

E porque usar o número de mortos e não o de infectados como parâmetro? Simplesmente porque ainda há uma subnotificação e não é fácil encontrar testes. Não testamos assintomáticos e nem pessoas que não buscam atendimento (sintomas leves).

Logo, o óbito é o único registro oficial que dá a dimensão, ainda que inexata, da pandemia.

O que os números nos mostram é que precisamos cuidar de nós mesmos e de nossas famílias e fazer quem está no comando entender essa realidade.




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