segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Quadro resumo com as propostas dos candidatos

O Jornal Extra está publicando uma série de reportagens sobre a opinião dos candidatos ao governo do Estado sobre temas importantes. 

Nessa terceira matéria (Veja aqui a primeira e a segunda), os cinco candidatos  mais bem colocados nas pesquisas de intenção de votos responderam sobre o número de secretarias, os cargos em comissão e a Política Fiscal.




Concorrentes ao governo do Rio falam sobre como pretendem tirar o Estado do vermelho


Nelson Lima Neto

Uma das missões do próximo governador do Rio será equilibrar o orçamento estadual, após a queda da arrecadação e o impacto de políticas fiscais adotadas nos últimos anos. O Estado está com a corda no pescoço. Para se ter uma ideia, o Rio de Janeiro encerrou 2017 com uma dívida acumulada dos anos anteriores — os chamados restos a pagar — de R$ 15,9 bilhões, segundo o último demonstrativo da dívida consolidada líquida disponível.

O EXTRA apresenta hoje a terceira matéria da série especial com os cinco candidatos mais bem colocados nas últimas pesquisas para o governo do Estado. Cada um deles trata de assuntos específicos do Orçamento, como o tamanho da máquina pública — com o número de secretarias —, o volume de cargos comissionados e, por fim, as políticas fiscais que pretendem implementar, como, por exemplo, impostos e benefícios fiscais.

O tema não interessa apenas aos servidores estaduais, mas a toda a população. Para o especialista da área de Gestão e Políticas Públicas do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper) André Luiz Marques, é fundamental que os candidatos tenham em mente a importância de uma política clara para o planejamento financeiro ao longo dos próximos anos.

— A melhora estrutural tem sido muito lenta em relação à situação crítica das contas do Estado. Por conta disso, os candidatos devem, para uma melhor decisão do cidadão, deixar claro como pretendem equilibrar o orçamento, alavancar receitas e estancar de forma eficiente o gasto com a máquina pública, e não apenas através de uma estimativa de investimento — avaliou. — Desinvestimentos podem gerar alívio de caixa pontual, mas podem cobrar um preço alto no futuro, com problemas estruturais nos patrimônios públicos.

Nos dois próximos finais de semana, os temas tratados serão concursos e nomeações, e Previdência. As publicações serão sempre aos domingos deste mês.

https://extra.globo.com/emprego/servidor-publico/concorrentes-ao-governo-do-rio-falam-sobre-como-pretendem-tirar-estado-do-vermelho-23072695.html

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