segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Quarta rodada de perguntas aos candidatos ao governo

O Jornal Extra está publicando uma série de reportagens sobre a opinião dos candidatos ao governo do Estado sobre temas importantes do nosso Estado. 

Nessa terceira matéria (Veja aqui a primeira, a segunda e a terceira), os cinco candidatos  mais bem colocados nas pesquisas de intenção de votos responderam sobre a convocação de servidores concursados, a contratação de funcionários terceirizados e a questão das Organizações Sociais (OS) na saúde pública.





Quadro resumo:



Veja matéria na íntegra:

Candidatos ao governo do Rio falam sobre convocações e gestão do serviço público


Os últimos quatro anos registraram uma redução no quadro de funcionários efetivos no Estado do Rio. De janeiro de 2014 a julho de 2018, o funcionalismo público teve uma redução de 38 mil vínculos em seu quadro efetivo, retração de 16% da força de trabalho segundo dados do Caderno de Recursos Humanos do Estado. Diante do cenário, uma das preocupações dos servidores e dos interessados no serviço público é a política quanto aos concursos públicos e as nomeações que estão pendentes, tema da quarta matéria da série com os cinco candidatos mais bem colocados nas pesquisas para o governo do Rio. Cada um irá tratar de três assuntos relacionados a tema: aprovados para a Polícia Militar, Organização Social (OS) e terceirização.
Para especialistas, é importante que o candidato tenha em mente que medidas isoladas podem não solucionar problemas corriqueiros no Estado, como a insegurança e a saúde pública.
— É sempre bom aumentar o efetivo para suprir o déficit de homens que existe na Polícia Militar e na Polícia Civil, mas só isso não resolve. É ainda mais importante modernizar as estruturas das instituições. Estou falando de reestruturá-las para garantir a paz — salientou Robson Rodrigues, coronel da reserva da Polícia Militar e antropólogo pela Uerj.



Na Saúde, a visão é a semelhante ao se falar sobre as Organizações Sociais. A adoção da política pode surtir um efeito imediato, mas os últimos anos mostraram que o resultado final não tem sido satisfatório.

— Quando a OS assume, há um aumento de Orçamento. Se tiver dinheiro, tudo fica mais fácil. Como estão sendo feitos cortes, a OS é a primeira a abandonar o barco. O ideal seria a criação de uma Fundação Pública com liberdade para gerir a área — avaliou a professora da Ufrj Ligia Bahia, especialista em Saúde Pública.

O EXTRA já abordou com os candidatos os seguintes temas: salários, Regime de Recuperação Fiscal e Orçamento. No próximo domingo, o assunto será Previdência.

https://extra.globo.com/emprego/servidor-publico/candidatos-ao-governo-do-rio-falam-sobre-convocacoes-gestao-do-servico-publico-23089739.html

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