Servidor – Pâmela Oliveira (Extra, p.14)
- Abono custará R$ 40,7 milhões - O abono de Natal
de R$ 2 mil que o Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) está disposto a pagar a
seus servidores custará R$ 40,7 milhões aos cofres públicos. O gasto com o
benefício para os 14.491 funcionários ativos custará R$ 28,9 milhões, enquanto
os 5.905 aposentados responderão por R$ 11,8 milhões.
A possibilidade desse custo extra aos cofres da Rioprevidência,
que ainda busca fechar o ano fora do vermelho, preocupa quem acompanha as
contas do estado. Na prática, o déficit do instituto previdenciário deve ser
coberto pelo Tesouro Estadual que, como se sabe, não vai bem das pernas. Na
última terça-feira, por exemplo, a Alerj aprovou um projeto que permite a
antecipação de R$ 2,5 bilhões em royalties para que o Rioprevidência feche o
ano em situação razoável.
Os servidores ainda realizarão assembleias para discutir os termos
do pacote, que também precisará ser aprovado pela Alerj e sancionado pelo
governador Luiz Fernando Pezão. O pacote ainda inclui um reajuste anual de 5% e
um aumento de 27,12% no vale-transporte.
“É preciso verificar o impacto sobre a receita corrente líquida. O
TJRJ tem limite de 6% da receita com pessoal e está muito próximo disso”, disse
o deputado Luiz Paulo Corrêa da Rocha(PSDB).
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- Estado ainda não sabe se dará cesta de Natal aos PMs - A notícia de que
o TJ-RJ propôs o pagamento de um abono natalino de R$ 2 mil a seus servidores
indignou os policiais militares, que temem não receber a cesta de Natal este
ano, devido à crise no orçamento do estado. No ano passado, os R$ 100
referentes à cesta dos policiais — valor 20 vezes menor do que aquele que os
funcionários do TJ-RJ poderão ter este ano — só foi pago após o Natal. A PM não
confirmou se os policiais terão a cesta este ano nem informou o valor ou a data
de pagamento. Limitou-se a declarar que “Esse assunto ainda não foi definido”.
O TJ-RJ também não se manifestou.
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