O assunto veio à tona com um relatório do TCE sobre as isenções fiscais concedidas no período Cabral-Pezão que apontou uma série de irregularidades e total falta de transparência e controle. Levantamentos feitos por entidades da sociedade civil e imprensa mostravam indícios de relações pouco republicanas entre o governo Cabral/Pezão e as empresas que receberam esses benefícios.
O ex-Governador Sérgio Cabral e o então secretário Júlio Bueno foram condenados em primeira instância pela concessão à Michelin. (relembre)
Depois desses fatos, a oposição na Alerj conseguiu as assinaturas para a CPI das isenções fiscais ainda em 2016. O Presidente da Assembleia Legislativa prometeu instaurar a CPI no início de 2017. Depois de muita demora, para espanto de todos, Picciani ignorou o regimento e indicou uma maioria governista para compor a Comissão.
A oposição, sentindo cheiro de pizza, não aceitou fazer uma CPI de faz-de-conta e ficou tudo parado.
Não dá para ignorar o papel desses bilhões em renúncia de arrecadação na crise do Estado. Ficarão todos impunes?
Agora, com Picciani afastado e com as recentes concessões, renovamos o clamor:
A Sociedade Fluminense exige a CPI das Isenções Fiscais!
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