Extra, p.14
Rio de Janeiro: pior
situação fiscal do país
Com novas regras, 50% dos
Estados não obteriam empréstimos da União
O Tesouro Nacional alterou a metodologia de cálculo da Capacidade
de Pagamento (Capag) dos estados, pela qual os entes são avaliados no momento
de obter o aval da União para empréstimos. Pelo novo método, somente 14 das 27
unidades da federação mais o Distrito Federal receberam notas A e B, que
indicam boa situação fiscal.
Três indicadores compõem o Capag: endividamento, poupança corrente
e liquidez. “De acordo com a combinação da classificação dos três indicadores,
sabe-se se o ente está elegível a obter garantia da União na contratação de
novos empréstimos”, explicou o Tesouro.
Apenas Espírito Santo e Pará tiveram avaliação A. Rio Grande do
Sul e Rio de Janeiro, considerados os estados em pior situação financeira do
país, tiveram a menor nota: D. Foram mal avaliados nos três indicadores.
“Possuem alto endividamento e descompasso entre as receitas correntes e as
despesas correntes, além de não terem caixa de recursos não vinculados para
honrar as obrigações financeiras”, afirmou o relatório.
No caso do Rio, a dívida consolidada é de 239,73% da
Receita Corrente Líquida (RCL). No indicador de poupança, a despesa corrente
chega a 105,1% da receita corrente. E as obrigações financeiras fluminenses
equivalem a 2.776,57% da disponibilidade de caixa.
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