O relatório do Tribunal de Contas do Estado é extenso, mas selecionamos algumas partes que
ajudam a entender o cenário.
No início, o relatório elenca os repasses não realizados pelo governo ao RioPrevidência e
erros que causaram mais de 14 bilhões de impacto na receita do Fundo nos
últimos anos. Dinheiro que foi usado de forma indevida para outros fins.
Pág. 89:
Ou seja, “pegaram” 14 bi da nossa Previdência e gastaram em
outras coisas.
Logo depois o relatório critica de forma veemente as
operações de antecipações de receita que foram feitas nos últimos anos.
Operações essas que, segundo o relatório, apenas postergaram a situação de curtíssimo prazo, mas empurraram o problema estrutural para frente de forma irresponsável. Comprometendo a saúde financeira do Fundo.
Operações essas que, segundo o relatório, apenas postergaram a situação de curtíssimo prazo, mas empurraram o problema estrutural para frente de forma irresponsável. Comprometendo a saúde financeira do Fundo.
Pág. 95:
Depois, o relatório segue com os números das operações externas no estado americano de Delaware, que tem uma legislação similar a de paraísos fiscais, onde não há transparência nas operações financeiras.
Pág. 125:
Com as operações e renegociações forçadas por cláusulas leoninas, o fundo antecipou 8,4 bi e
terá que pagar entre 2015 e 2020, 18,3 bi. Dez bilhões de reais de juros que sairão do
bolso dos aposentados, pensionistas e de todos os servidores ativos que se aposentarão um dia no Estado.
Essas operações danosas fizeram com que no ano de 2016, dos mais
de 1,8 bihões de receitas do petróleo que deveriam ser destinadas ao RioPrevidência, apenas 33 milhões entrassem nos cofres do fundo. Ou seja, cerca
de 0,17%. Os 99,83% foram para pagamentos de juros e parcelas dessa operações.
Pág. 145:
Por fim, o Conselheiro do Tribunal de Contas, usa caixa alta
(algo não usual em se tratando de voto em parecer técnico) para dizer o óbvio:
Pág. 146:
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