sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Enquanto isso no estado que não paga servidores e onde pessoas morrem em fila de hospital...

08/01/2016


O Estado de S. Paulo
Rio gasta R$ 2,4 milhões para reformar palácio

Rio gasta R$ 2,4 milhões para reformar palácio
Gestão Pezão, que vive grave crise financeira, mantém licitação para obras na parte externa do Laranjeiras, residência oficial; governador, porém, não mora lá
Fábio Grellet / rio 

Mesmo enfrentando grave crise financeira, sem ter conseguido concluir o pagamento do 13.0 salário de 2015 dos servidores e com dívidas de R$ 2,4 bilhões apenas na área da saúde, o governo do Rio mantém uma licitação para gastar R$ 2,4 milhões em obras na parte externa do Palácio Laranjeiras, zona sul do Rio.
O imóvel, concluído em 1914 pelo empresário Eduardo Guinle, vendido ao governo federal em 1947 e transferido ao Estado do Rio em 1974, tem n,4mil metros quadrados e funciona como residência oficial do governador, embora Luiz Fernando Pezão (PMDB) não more lá.
O prédio está sendo submetido a uma reforma da área interna, iniciada em 2012, que custou R$ 39 milhões e foi bancada por 13 empresas em troca de benefícios fiscais dos governos estadual e federal. A obra deverá ser concluída até a Olimpíada, quando o governo estadual cogita usar o palácio para receber chefes de Estado.
As obras na área externa ainda não têm data para começar porque o governo Pezão aguarda uma licença ambiental de competência da prefeitura do Rio. "Concluído esse processo,haverá a publicação de edital, convocação das empresas interessadas, licitação e abertura de envelopes", informou em nota a Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro (Emop), responsável pela licitação. Os serviços externos incluem reforma geral do corpo de guarda, da pérgula e da piscina e instalação de nova entrada de energia.
De acordo com a nota, "a preservação do complexo do Palácio Laranjeiras na sua integralidade é necessária sob pena de um gasto maior no futuro em razão da deterioração do patrimônio". O palácio é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac).
Previdência. Enquanto segue com as obras na residência oficial, o governo estadual faz contas para conseguir pagar o que deve. Um dos principais rombos é no Fundo Único de Previdência Social do Estado (Rioprevidência),responsável pelos vencimentos de 251.543 aposentados e pensionistas. Para pagá-los, a autarquia gastará R$ 17,8 bilhões este ano, mas só tem garantidos R$ 4,9 bilhões (27,5% do total), descontados automaticamente dos servidores na ativa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário