SERVIDOR
Presidente da Alerj marca votação de
reajuste para 18 de março
André Ceciliano
(PT) tinha firmado compromisso de pautar a proposta para o dia 19, mas recuou
sobre a data após pedido dos servidores
Por PALOMA SAVEDRA
Publicado às 21h47
de 10/03/2020 - Atualizado às 21h47 de 10/03/2020
Sai reajuste impositivo, entra o autorizativo. Esse
foi o combinado feito nesta terça-feira pelos deputados da Alerj e
que resultou na mudança da votação ao veto do governador Wilson Witzel à
recomposição salarial para o funcionalismo. Após discussão no colégio de
líderes, os parlamentares decidiram manter o veto à emenda ao Plano Plurianual
(de 2020 a 2023) que determinava a reposição aos servidores. Em troca, vão
aprovar, no próximo dia 18, uma proposta que apenas permite o governo a
conceder a revisão geral anual dos salários.
O acordo foi anunciado pelo presidente da Alerj, André
Ceciliano (PT), no plenário. À coluna, o parlamentar garantiu que a votação do
projeto “autorizativo” — como declarou —, já em tramitação na Assembleia, será
em 18 de março. A data é a mesma da reunião que as categorias terão com o
secretário da Casa Civil, André Moura.
Aliás, Ceciliano chegou a dizer que a votação seria no
dia 19. Mas, depois, recuou a pedido dos servidores, que marcaram presença nas
galerias da Casa.
O presidente da Alerj e o líder do governo, Márcio
Pacheco (PSC), alegaram que a emenda vetada por Witzel era impositiva. E que,
com isso, “o estado poderia questionar na Justiça a constitucionalidade da
medida”. Pacheco ressaltou ainda que o cenário financeiro do Rio ainda é
delicado.
O projeto de lei que prevê a recomposição pelas
perdas inflacionárias é de autoria de Luiz Paulo (PSDB), Flávio Serafini e
Eliomar Coelho — ambos do Psol.
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